Norberto,
O comentário anterior não pretendia em nada fazer uma crÃtica, neste caso, aos bicigrinos. Naturalmente, e apesar de não andar de bicicleta, seria impensável pretender que demorassem o mesmo tempo que os "andantes".

Tal como todos os caminhos são diferentes (pelos trajectos, pessoas, fase da vida em que nos encontramos), estou certa que ir a pé, a cavalo/burro ou bicicleta, são experiências completamente diferentes. A verdade, e é também uma das belezas do Caminho, é que seja de que forma for ou tenha a duração que tiver, não deixa ninguém indiferente (ou praticamente ninguém). Isso sim, é uma maravilha constatar!

Desconhecia esse regime, mas acho-o fabuloso! Pena que se vão perdendo estas oportunidades... Pena também que se deixe tantas vezes este tipo de experiências para a reforma, "quando houver tempo", como se a experiência de 1 semana ou 3/4 dias não pudesse ser igualmente marcante. Quanta diferença poderia fazer nas nossas vidas!
Na Via de la Plata, durante muitos dias era a mais "jovem", todos os outros, reformados. No total dos 42 dias, não devo ter caminhado com mais de 15 jovens (e estendo o escalão jovem até aos 40 anos)... Pode ter sido apenas coincidência ou devido a outros factores (a duração deste caminho, fora das férias escolares, caminho relativamente mais caro que outros, etc.)...